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domingo, 20 de setembro de 2009
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De declarações de amor à pura estética, os motivos que levam uma pessoa a decidir por uma tatuagem são os mais variados possíveis. As populares estrelinhas, letras japonesas, borboletas e beija-flores ainda são as mais pedidas nos estúdios, mas também há espaço para muita criatividade.Ter uma idéia do que se quer, faz diferença na hora de conversar com o tatuador. É ele quem vai te orientar aos traços e mesmo à viabilidade do desenho conforme a anatomia da pessoa - nem sempre o local do corpo escolhido é apropriado para determinados estilos de tatuagem.É através desta conversa também que se pode chegar a um desenho exclusivo, em vez daqueles modelos prontos das pastas disponíveis nos estúdios.Existem pessoas que vêem todo mundo tatuado e também querem entrar na moda; e as que já sabem o que querem ou que vão tatuar algo que marcou suas vidas, como um símbolo ou algo de conotação religiosa.Por: Fernanda Figueiredo - Site Abril.com.
"Tatuagem é de verdade, dói e não sai!!!"
Tattoo antes dos 18 anos
Antes dos 18 anos ?Ainda não possuo 18 anos, posso fazer uma tatuagem ??? Ah... Que babaquice de não poder fazer tatuagem antes dos 18 anos... É nada. O tatuador que faz isso ou defende a liberação, tá pensando só na sua grana.Enquanto o nosso corpo ainda pode crescer, mesmo que seja só um milímetro, sua pele vai junto. Com isso, a tatuagem que era legal vai ficando toda distorcida; todos os tatuadores sabem disso, então se ele diz que faz, o negócio dele é só faturar em cima de você.Se você acha que não vai crescer mais e/ou também está perto dos 18, por que pressa? Vai pesquisando desenhos, conversando com quem fez tattoo e que você gostou, juntando grana...Fazendo os benditos 18, vai ter certeza do que quer, com quem, onde, qual, tudo isso que você tá em dúvida agora.Curiosidade" Não dá pra tatuar palma da mão nem sola do pé. A Tattoo some junto com a pele que descasca muito. "
As tatuagens são feitas com pigmentos importados de origem mineral, principalmente, e com agulhas específicas para tatuar, sempre descartáveis e nunca reutilizadas (mesmo que seja na própria pessoa). As máquinas elétricas, preferencialmente, devem ter a ponteira de aço inox cirúrgico e/ou descartáveis, devem ser limpas por ultra som e esterilizadas com estufa a uma temperatura igual ou superior à 170 º C por um período de pelo menos 3 horas, ou em AUTOCLAVE em seu natural ciclo. Os aparelhos de barbear utilizados para depilar o local da tatuagem não devem ser reaproveitados.O tatuador deve usar luvas e máscara para procedimentos, para evitar uma possível infecção ou até a contaminação por doenças como hepatite, AIDS, tuberculose, esporos patogênicos, bactérias e fungos.A limpeza do ambiente é fundamental afim de se evitar a contaminação cruzada. A arte é conseqüência de tudo que o tatuador aprendeu durante anos, este, deve ter pelo menos, a experiência de 5 anos.
Fonte: whiplash.net
"SINTA NA PELE!!!"
Uma Matéria sobre o preconceito a Piercing e Tatuagem no ambiente de trabalho.
Aumento do número de pessoas com tatuagem e piercing gera polêmica no mercado de trabalho
Uma flor na nuca, um dragão colorido no braço, uma bola de metal na ponta da língua. Discretos e chamativos, tatuagem e piercing, que um dia foram símbolo de rebeldia, ganham, a cada dia, mais adeptos – inclusive no mundo corporativo. E provocam, entre chefes, as mais diferentes reações. Por isso, segundo especialistas da área de Recursos Humanos, antes de decidir usar uma tatuagem ou um piercing, o profissional deve fazer uma avaliação do grau de conservadorismo de sua área de atuação.
Em áreas mais novas, como internet, telecomunicações e publicidade, o visual pode ser comum. Mas instituições com um perfil mais sóbrio, como bancos, escritórios de advocacia, hotéis e hospitais estão atentos à formalidade na apresentação do funcionário.
Empresa foi denunciada por discriminação no Paraná
“A tatuagem e o piercing ainda são associados, por alguns chefes mais conservadores, à excentricidade. Minha recomendação para alguém que deseja conquistar uma vaga é evitar esses adornos em lugares visíveis. Pode até haver neutralidade ou tolerância em relação ao assunto, mas ninguém será contratado porque é tatuado” – diz a diretora-executiva da Dasein Assessoria Empresarial, Adriana Prates.
A procuradora e coordenadora do Núcleo de Defesa dos Direitos da Personalidade do Ministério Público do Trabalho do Rio, Lisyane Motta, destaca que ninguém pode ser discriminado por ter tatuagem ou piercing.
“Recentemente, no Paraná, uma empresa foi denunciada por empregados, pois estabelecia normas em relação a vestimentas e acessórios, entre elas a proibição de tatuagens e piercings. Os funcionários entenderam que o empregador só poderia exigir asseio pessoal.”
Admiradores dos adornos concordam. Caso da advogada Renata Vasques, que trabalha num grande escritório. Ela tem uma tatuagem no pescoço e quer fazer outra, no pé: “De certa forma, eu até acabo me tolhendo. Tenho um cavalo marinho delicado e vou escolher um desenho discreto para o pé. Mas não deixo de fazer, afinal uma tatuagem não pode ser relacionada à eficiência. E também não significa que eu não mantenha uma postura formal, inclusive na forma de me vestir”.
Ainda que as empresas não divulguem a proibição do uso de tatuagens e piercings, o critério pode acabar sendo usado na hora da contratação. É o que destaca Lisyane Motta, do Núcleo de Defesa dos Direitos da Personalidade.
“É algo tão sutil que fica difícil apurar. Por isso acontece muito. É diferente de preconceito de cor ou de sexo, que pode ser detectado numa pesquisa do quadro de funcionários.”
Acreditando que a mente dos chefes mudaram, o fisioterapeuta André Lauria decidiu, há dois meses, fazer uma tatuagem num local do corpo aparente: o antebraço. Lauria, que é fisioterapeuta do time de futebol da Universidade Estácio de Sá, estava empregado há apenas um mês na clínica Fisiobarra, também da instituição.
“O diretor da clínica se surpreendeu e comentou que eu não deveria ter feito num local tão exposto, pois poderia chocar os pacientes. Mas frisou que minha competência estava acima disso. E a tatuagem, que é meu sobrenome, não transmite rebeldia. É uma exaltação à minha família.”
Segundo pesquisa, 70% dos que se tatuam são mulheres.
Mais radical, com várias tatuagens e piercings, a terapeuta capilar Cíntia Araújo, do Salão Fashion Clinic, faz coro: “Atendemos senhoras muito sofisticadas, mas fiz meu nome dentro da minha área e é isso que importa para elas: serem atendidas por uma boa profissional e saírem daqui com os cabelos mais bonitos.”
O fato é que, hoje em dia, as tatuagens vão muito além do universo dos velho marujos. Caio Freire, um dos mais antigos tatuadores do Rio e presidente da Associação de Tatuadores da cidade, conta que hoje seus clientes são executivos, médicos e juízes. O presidente do Sindicato dos Tatuadores e Bodypiercing Profissionais do Estado do Rio, Alexandre Oazen, diz que uma pesquisa mostra que o número de pessoas que se tatuam dobrou de 2001 para 2004. E que 70% são mulheres.
Mas nem todos concordam que a tatuagem ou o piercing devam ser compartilhados com os colegas de trabalho. Silvana Pontes, supervisora de aeroporto da Team – companhia aérea que faz vôos regionais – tem uma tatuagem no tornozelo feita há 20 anos, mas, quando está trabalhando, só usa calças. E também não permite que suas subordinadas tenham o adorno em local do corpo que não possa ficar escondido pela roupa: “Nosso público é a elite da elite. Temos que ter um padrão de apresentação, que inclui maquiagem, unhas bem feitas e nada de tatuagem ou piercing, que não condizem com a imagem que queremos transmitir.”
Fonte - Jornal O Globo - Caderno Boa Chance - 01/05/2005Retirado do Site: http://direm.estacio.br/noticias/arquivo2005/0905_tatoo.asp
Tatuagem sem arrependimentos
TATUAGEM bem definidaA tatuagem está cada vez mais comum, escolha a parte do corpo ideal para fazê-la. Evite arrependimentos.
por Thais Szegö design Giovanni Tinti fotos Omar Paixão
A jovem tatuou um motivo tribal no quadril e, vários anos (e muitos quilos) depois, viu o desenho transformado numa espécie de mapa-múndi, de tão disforme. Também tem aquela do rapaz que ostentava com orgulho uma bela águia no peito e que, com o passar do tempo (e o efeito da gravidade), ficou parecida com uma galinha velha. Relatos assim provocam risos, mas é bom levá-los a sério. Quem pretende fazer uma tatuagem deve pensar duas vezes antes de decidir qual parte do corpo receberá o desenho. “O braço, especialmente a região do tríceps — o famoso músculo do tchau —, a coxa, a mão, o quadril e a barriga devem ser evitados porque correm mais risco de acumular gordura com a idade e de apresentar flacidez”, explica a dermatologista Luciane Scattone, de São Paulo. Aí a pele estica, franze e o contorno da tatuagem vai para o espaço, a ponto de o desenho ficar irreconhecível. Segundo Luciane, é bom também evitar o colo. “É uma região mais sujeita a quelóides, aquelas cicatrizes em relevo”, alerta. Sem contar outra: ela é mais suscetível à ação do sol, pois fica exposta com facilidade. Isso favorece a deterioração da tinta, que desbota. Talvez você se pergunte: o que sobrou então para tatuar? Tornozelos e ombros.
Mesmo assim, antes de entregá-los às agulhas (descartáveis, claro!) do tatuador, assegure-se de que a saúde da sua pele está em dia. Óbvio que não dá para marcar a sessão se, naquela semana, você estiver com um machucado, por menor que seja. “A técnica é invasiva e pode complicar qualquer cicatrização”, justifica Luciane. Pelo mesmo motivo, portadores de doenças crônicas, como o diabete e a hipertensão, precisam conversar com seu médico antes de mais nada. Claro que também é importante refletir sobre a vida profissional — presente ou futura. Apesar de o preconceito ter diminuído um bocado, vamos ser francos: algumas atividades definitivamente não combinam com uma tatuagem. “Principalmente em empresas mais convencionais ou apegadas às tradições”, opina Tania Casado, professora especialista em carreira da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. Se for o seu caso, o menos arriscado é fazer o desenho numa região que fique bem escondida sob a roupa.
A escolha do desenho também merece cuidado. “A tatuagem serviria para marcar um momento importante da vida, seja de felicidade, seja de tristeza”, diz a psicanalista Sandra Dias, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. “É um jeito de carregar consigo algo próprio, particular. Só que muitas vezes acontece o inverso. Hoje, a tatuagem faz parte da febre do consumismo. Ironicamente, muita gente se tatua para ficar igual aos outros, e não mais para se diferenciar”, analisa. Quando a tattoo leva as cores do modismo, a chance de o desenho não ter significado especial é enorme — e a do arrependimento aparecer, idem. E atenção: nem sempre o laser, usado nos tratamentos para apagar as marcas do passado, consegue fazer esse serviço direito.
Onde a tatuagem tende a se deformar
Certas cores, como o verde e o vermelho, são dificílimas de ser retiradas, diferentemente do preto, que, com poucas sessões, pode ir embora ligeiro, sobretudo se as linhas forem fininhas. E, se for para se arrepender, que se arrependa depressa. Quanto mais antiga a tatuagem, mais complicada sua remoção. “Com o tempo, o pigmento vai se deslocando para camadas mais profundas da pele”, observa Luciane Scattone. Depois de escolher a parte do corpo e refletir sobre o desenho, é hora de procurar um estúdio. “Certifique-se de que ele é filiado ao sindicato dos tatuadores”, recomenda Sérgio Pisani, dono da Tattoo You, em São Paulo. “Repare também nas condições de higiene. O piso do estúdio deve ser lavável e os utensílios, desinfetados em autoclave, um aparelho que usa vapor com pressão e temperatura elevadas para uma esterilização eficaz”, acrescenta.
A tatuagem fica protegida por um curativo, que pode ser retirado após três horas. Daí em diante, é só passar uma pomada cicatrizante por sete dias. “Enquanto as casquinhas não caírem, é proibido entrar no mar, para evitar contaminações, ou fazer sauna, porque o calor pode retardar a cicatrização”, avisa Pisani. Mais: durante esse tempo, nada de se banhar em piscinas tratadas com cloro, pois a substância costuma reagir com a tinta. O sol é um caso à parte. “Por mais tempo que tenha a tatuagem, toda vez que for se expor aos raios UV, passe um filtro com fator de proteção 60”, ensina Pisani. Um cuidado que mantém as cores vivas por muitos anos.
Tattoo: a origem da palavra
Ao desembarcar no Taiti, em 1769, o explorador inglês James Cook (1728-1779) ficou abismado diante dos nativos: no lugar das roupas, eles ostentavam desenhos estampados na pele, única e exclusivamente. Em seu diário de bordo, o comandante escreveu: “Os índios injetam tinta preta na pele, deixando traços permanentes. Todos exibem suas tattoos com muito orgulho”. Cook acabava de registrar a expressão que correu o mundo e deu origem à palavra tatuagem em português. Tatu, no idioma daqueles nativos, significa desenho no corpo, e é uma alusão ao barulho das marteladas usadas para aplicar os motivos.
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